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     SOLDADOS NÃO CHORAM - A VIDA DE UM CASAL HOMOSSEXUAL NO EXÉRCITO DO BRASIL

SOLDADOS NÃO CHORAM - A VIDA DE UM CASAL HOMOSSEXUAL NO EXÉRCITO DO BRASIL

Autor(a)(s): FERNANDO ALCÂNTARA DE FIGUEIREDO
Editora : GLOBO
Assunto: SEXUALIDADE

De R$ 26,90

Por R$ 4,99

Descrição
ISBN : 8525046132
ISBN13 :9788525046130
Páginas : 200
Publicação:2008  18ª Edição
Encadernação : BROCHURA
Formato: 14 x 21
Sinopse
Na revista Época de 2 de junho de 2008, em reportagem de Rodrigo Rangel e Solange Azevedo, dois sargentos que se conheceram no Exército revelaram o relacionamento que mantêm há mais de uma década. Trata-se de um marco na história das Forças Armadas brasileiras, pois é o primeiro casal gay a se assumir como tal ainda dentro da instituição. Neste livro, o agora ex-sargento Fernando Alcântara de Figueiredo descreve a vida com seu companheiro Laci Marinho de Araújo e os desdobramentos da revelação pública de sua homossexualidade, que despertou a atenção de toda a mídia brasileira. A aparição mais polêmica e tumultuada foi no programa ao vivo de Luciana Gimenez, na Rede TV!, no dia 6 de junho de 2008, de onde Laci saiu preso e algemado, acusado de deserção. Mas Fernando vai além desse episódio, que abre o livro, e da revelação de sua homossexualidade. Corajosamente, denuncia a violência gratuita na formação dos soldados (que inclui aula de tortura), a precariedade dos quartéis e escolas do Exército, práticas de corrupção em repartições militares, o assédio sexual na caserna e a perseguição homofóbica de que ele e Laci foram vítimas – assim como outros tantos soldados que, entretanto, não têm como se proteger. Entremeando tudo isso, a história de dois homens lutando dignamente pela sobrevivência, que começa ainda na infância sofrida, no Nordeste – e pelo direito de amar, seja qual for a forma de amor. Soldados não choram – A vida de um casal homossexual no Exército do Brasil (Depoimento a Roldão Arruda), de Fernando Alcântara de Figueiredo, é o fruto positivo de um drama infame da história recente. Pois a partir do drama e da infâmia que lhe deram origem, esclarece, aprofunda e pereniza o registro de um caso que, afinal, enfraquece a própria causa dessa infâmia e desse drama: a homofobia institucionalizada nas Forças Armadas. O que bastaria para justificar sua relevância e seu interesse. Além disso, ao contrário do que pretende o próprio Exército, este não é uma entidade à parte da sociedade brasileira. Portanto, como demonstra a imensa repercussão inicial do caso, tudo isso transcende o Exército para falar da própria sociedade.